Em Tarrafal: Carlos Veiga garante que MpD está em condições de vencer as...
Agosto 09, Última semana.
CABO VERDE – O MPD SERRA FILEIRAS À VOLTA DA CANDIDATURA DE CARLOS VEIGA QUE CONFIRMA “EQUIPA ÚNICA” COM JORGE SANTOS
- UMA 1ª GRANDE VITÓRIA DO MIVIMENTO PARA A DEMOCRACIA RUMO ÀS LEGISLATIVAS DE 2011 -
Carlos Veiga, o 1º Primeiro Ministro da era pós-ditadura PAIGC/PAICV, que conduziu o País para a democracia, ressurge na cena política partidária a 100%, congregando tudo e todos à volta dos ideais da liberdade, democracia, equidade, desenvolvimento económico, progresso e justiça sociais.
ALGUMAS DAS RAZÕES PROFUNDAS
- porque se vive uma “… era em que não se liga às pessoas, a era das propagandas nos Orgãos de Comunicação Social e dos lançamentos das primeiras pedras, deixando de lado os interesses do povo, da educação para o povo, entre outras coisas.”
- por o Governo ter uma noção errada da educação: - “enquanto o Governo vê a educação como uma despesa”,...”vemos a educação como um investimento”.
- “.. porque o executivo de José Maria Neves discrimina as Câmaras Municipais lideradas” pela oposição. “Sendo que “A guerra do Governo contra alguns municípios e ilhas só prejudica Cabo Verde”.
- porque é preciso desenvolver e consolidar as políticas de desconcentração e de descentralização ao nível de cada ilha, discutindo “a criação de instituições” capazes de “trazer o poder e os recursos do Estado para mais perto da população”.
- por ser de todo inadmissível que até “mesmo os programas de luta contra a pobreza” estejam “partidarizados” pelo actual Governo.
- porque o desemprego – “principal problema de Cabo Verde” , continua por amenizar, contrariamente à promessa eleitoralista do PAICV de redução a um dígito, sendo que “a realidade é muito mais grave que os números oficiais”, pois, “há milhares de jovens sem emprego, muito dos quais licenciados”.
- por o Governo ter enveredado por uma política de adjudicação de obras públicas que contraria os interesses do Estado, enquanto instituição pertença do povo, discriminado de forma inaceitável as empresas cabo-verdianas, por mecanismo de exclusão à partida, “só beneficiando empresas estrangeiras”, e sem impacto palpável na resolução do “problema do desemprego”. Entretanto infra-estruturas de acesso a vários empreendimentos turísticos têm ficado de molho com prejuízos evidentes para os operadores e os muitos trabalhadores deste importante sector da economia.
- Em suma, é preciso revitalizar a economia do País e relançar os nobres propósitos que nortearam a instituição da 2ª República.
Fonte das citações: - EXPRESSO DAS ILHAS, nº 405, de 2 de Setembro de 2009, pg2.
BY Nuno Paris.