CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
A conquista da verdadeira paz passa pela conquista salutar, saudável das pessoas e por essa via das populações que depende da faculdade/capacidade de se conquistar corações pela via da razão, com equilíbrio e sobretudo com muito discernimento e intelegência verdadeiramente sãos.
O problema Israelo-Palestiniano é, todos sabemos ou de deveríamos saber, um Típico Problema Mundial. Porque é uma das consequências dos grandes conflitos mundiais, principalmente, da última Grande Guerra (a 2ª Guerra Mundial), nas suas causas próximas, tristemente apimentado, no seu aspecto mais visível, pela omnipresente hostilidade de religiões, ou seja, reflexo, até agora, quase que incontornável, da alergia de culturas que se quer, ou se pretende não apenas díspares, mas antagónicas, logo de mentalidades desavindas na sua super-estrutura, assentado, contudo, como em quase tudo, em interesses económicos profundos de domínio de pessoas e terras e de tudo o que de riqueza representam para os dominadores e aspirantes à condição de dominador.
Não se faz uma guerra de resistência ou de pura agressão, pelo “belo prazer” de se guerrear, mas se dessa guerra se prevê, com elevado grau de certeza, ganhos palpáveis, de liberdade e progresso material e ou espiritual,no 1º caso, e de opressão e exploração, no 2º caso, em nome e benefício de quem ela se justifica ou se diz justificar-se.
A Comunidade Internacional, as potências mundiais em 1º lugar, têm o dever/obrigação de impor uma solução duradoura, em relação a esse conflito, que a todos efecta de forma mais ou menos profunda, e que começa a ser incomportável para o presente, configurando-se ser uma espécie de calcanhares de Aquiles para o Futuro da Humanidade.
Há que ser minimamente realista.
Impõe-se, portanto, a neutralização efectiva dos radicais de ambos os lados do conflito, evitando-se, contudo, e na medida do possível, a via da aniquilação, que não se afigura a mais sensata, nem a mais producente, muito menos humana, criando-se, assim, espaço para a concretização do desígnio de paz e liberdade para os povos ora beligerantes, isto é, o estabelecimento, de facto e de jure, de um Estado Palestiniano dotado de dignidade territorial, administrativa, financeira e política, amante da convivência pacífica entre as Nações, o que se aplica, com as devidas adaptações, igualmente, ao Estado Israelita.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Quem sou eu
- nunoadparis
- Mindelo, São Vicente, Cape Verde
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