sábado, 13 de dezembro de 2008

CABO VERDE:- MOÇÃO DE CONFIANÇA VERSUS EMBARAÇOSA TRANSPARÊNCIA

A Moção de Confiança recentemente apresentada pelo Executivo Cabo-verdiano e apreciada na Assembleia Nacional, teve, contrariamente ao que se pretende fazer crêr (nalguns meios de comunicação), o mérito de pôr a nu (transparência) um dos erros mais gritante da História da Governação do País, que consistiu na incapacidade desse mesmo Executivo de reconhecer uma "sociedade" inexistente à luz da Ordenação Jurídica Cabo-verdiana, por um lado e, por outro, de não ter podido, por si só, defender os Supremos Interesses do Povo Cabo-verdiano negociando e, inicialmente, defendendo com um afinco desproporcionado e incompreensível um "contrato" gravemente lesivo desses mesmos Interesses.

Chegou-se ao extremo de considerar esse "contrato" como representando uma oportunidade única para o desenvolvimento das Ilhas da Boa Vista e do Maio, com impacto decisivo no desenvolvimento do País, portanto.

A gravidade do erro determinou a queda do Membro do Executivo responsável pela pasta ministerial concernente e, na sequência, à "anulação" do referido "contrato" de comum acordo das partes, soube-se, nacionalmente, agora, o que não deixa de intrigar quando o mesmo foi declarado leonino e sentenciado negativamente de forma inequívoca.

Há que reconhecer que só de boas intenções não vive o homem e muito menos um País.

Aliás, nunca será demais ter sempre presente a máxima que alerta:- Amigos, Amigos, negócios/contratos aparte.

PERGUNTA-SE:
Que estranho fenómeno incapacitará, ainda, mais de trinta (30) anos volvidos após a data da Independência, uma boa parte dos cabo-verdianos de exercerem o seu completo raciocínio?!

A tarefa fica no ar para os especialistas e invetigadores da área aplicável.

Mais uma questão:- A vitória vai para quem? Será difícil concluir?! ...

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