CABO VERDE
RIQUEZA VERSUS POBREZA
Ao longo dos tempos Cabo Verde tem sido visto como um território pobre, muito pobre, quase que pauperrímo.
Os cabo-verdianos, na sua grande maioria, e até bem pouco tempo consideravam ser Cabo Verde um país inviável, sem solução, a curto, médio e longo prazo. E essa convicção, a raiar um nível de inexcedivel certeza foi, de igual modo, compartilhada por uns e outros, iletrados e letrados à mistura, técnicos superiores e os assim designados, como os que, com a maior justiça, se poderiam chamar de técnicos de desenvolvimento médio, a expressão está na moda, outros técnicos, os quase técnicos, os aspirantes a técnicos e por aí abaixo e acima.
A saída, a única vislumbrada, conduzia a uma só situação: - o individamento externo, crescente, do País, à semelhança da realidade dos demais países chamados, ora do Terceiro Mundo, ora Países Atrasados, ora Países Sub-desenvolvidos, ou, mais meigamente, Países em Vias de Desenvolvimento, ou, ainda, países em Desenvolvimento, reconhecido a alguns.
Aos bons princípios e práticas suceder-se-íam, inelutavelmente, a corrupção e a degeneração moral e social e os crimes de toda a sorte.
O superestrutura tomada de assalto, nos primórdios dos tempos, garantiria, por certo, esse desfecho dos acontecimentos, sem margem para alguma dúvida que fosse.
Era uma questão de tempo, tão somente.
O que se vê hoje?!
A ausência completa de respeito pela pessoa humana, pelas competências adquiridas com muito trabalho e dedicação, a ausência de valores como a honestidade, a equidade, a justiça, a sã cooperação e a solidadriedade e, ou invés, se instala, com redobrado afinco, tenecidade e ferocidade, a ambição desmedida, o egoímo, a inveja, o cinismo, o compadrio, o amiguismo, o sectarismo, o nepotismo e o partidarismo. Numa palavra o banditismo. Que triste cenário.
Neste contexto, a educação, o ensino e as escolas são presas fáceis e instrumentais.
Se o ser humano é o recurso mais valioso para qualquer colectivo de pessoas, há que convir que esse mesmo ser humano tanto pode desenvolver-se em termos explosívos, e aqui matamorfoseia-se em dinamite ou urânio enriquecido tipo balístico, como poderá desabrochar-se como uma pétala de amor para o bem comum.
Qual a relidade actual?!
Roubos e mais roubos, assaltos e mais assaltos, agressões e mais agressões, ameaças e mais ameaças, assassinatos e mais assassinatos. Muitas injustiças, pouca ou nenhuma justiça. Lindo cenário!
Copia-se tudo de mau, o dinheiro, qualquer que seja a proveniência, é santificado - e aqui recordo a sua Santidade o Excelentíssimo Senhor CIFRÃO. Há ..., que "bons" tempos!
Estará Cabo Verde mais pobre?
Em termos humanos,
em termos de valores,
morais e outros,
não restam dúvidas nenhumas.
E lá se vai a OPORTUNIDADE ÚNICA do turismo?!
E lá se vai A TRANQUILIDADE, outrora tida como uma das VANTAGENS COMPARATIVAS?!
Estar-se- á a tempo de se REVERTER esse ESTADO DE COISAS?!
TALVÉS.
Neste capítulo muito há para se dizer,
e muito mais, ainda, para ser trabalhado.
Desenham-se, para Cabo Verde, os lamentáveis cenários, que já nos acostumamos a ver, infelizmente, nos vários canais de televisão que nos entram pela casa dentro, quotidiana e pachorentamente.
By Nuno Paris
Os cabo-verdianos, na sua grande maioria, e até bem pouco tempo consideravam ser Cabo Verde um país inviável, sem solução, a curto, médio e longo prazo. E essa convicção, a raiar um nível de inexcedivel certeza foi, de igual modo, compartilhada por uns e outros, iletrados e letrados à mistura, técnicos superiores e os assim designados, como os que, com a maior justiça, se poderiam chamar de técnicos de desenvolvimento médio, a expressão está na moda, outros técnicos, os quase técnicos, os aspirantes a técnicos e por aí abaixo e acima.
A saída, a única vislumbrada, conduzia a uma só situação: - o individamento externo, crescente, do País, à semelhança da realidade dos demais países chamados, ora do Terceiro Mundo, ora Países Atrasados, ora Países Sub-desenvolvidos, ou, mais meigamente, Países em Vias de Desenvolvimento, ou, ainda, países em Desenvolvimento, reconhecido a alguns.
Aos bons princípios e práticas suceder-se-íam, inelutavelmente, a corrupção e a degeneração moral e social e os crimes de toda a sorte.
O superestrutura tomada de assalto, nos primórdios dos tempos, garantiria, por certo, esse desfecho dos acontecimentos, sem margem para alguma dúvida que fosse.
Era uma questão de tempo, tão somente.
O que se vê hoje?!
A ausência completa de respeito pela pessoa humana, pelas competências adquiridas com muito trabalho e dedicação, a ausência de valores como a honestidade, a equidade, a justiça, a sã cooperação e a solidadriedade e, ou invés, se instala, com redobrado afinco, tenecidade e ferocidade, a ambição desmedida, o egoímo, a inveja, o cinismo, o compadrio, o amiguismo, o sectarismo, o nepotismo e o partidarismo. Numa palavra o banditismo. Que triste cenário.
Neste contexto, a educação, o ensino e as escolas são presas fáceis e instrumentais.
Se o ser humano é o recurso mais valioso para qualquer colectivo de pessoas, há que convir que esse mesmo ser humano tanto pode desenvolver-se em termos explosívos, e aqui matamorfoseia-se em dinamite ou urânio enriquecido tipo balístico, como poderá desabrochar-se como uma pétala de amor para o bem comum.
Qual a relidade actual?!
Roubos e mais roubos, assaltos e mais assaltos, agressões e mais agressões, ameaças e mais ameaças, assassinatos e mais assassinatos. Muitas injustiças, pouca ou nenhuma justiça. Lindo cenário!
Copia-se tudo de mau, o dinheiro, qualquer que seja a proveniência, é santificado - e aqui recordo a sua Santidade o Excelentíssimo Senhor CIFRÃO. Há ..., que "bons" tempos!
Estará Cabo Verde mais pobre?
Em termos humanos,
em termos de valores,
morais e outros,
não restam dúvidas nenhumas.
E lá se vai a OPORTUNIDADE ÚNICA do turismo?!
E lá se vai A TRANQUILIDADE, outrora tida como uma das VANTAGENS COMPARATIVAS?!
Estar-se- á a tempo de se REVERTER esse ESTADO DE COISAS?!
TALVÉS.
Neste capítulo muito há para se dizer,
e muito mais, ainda, para ser trabalhado.
Desenham-se, para Cabo Verde, os lamentáveis cenários, que já nos acostumamos a ver, infelizmente, nos vários canais de televisão que nos entram pela casa dentro, quotidiana e pachorentamente.
By Nuno Paris